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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Juventude e o Abril vermelho

No mês de abril de 1996, no estado do Pará, são assassinados 19 companheiros sem terra. O chamado massacre de eldorado de Carajás, onde a polícia militar abre fogo contra os trabalhadores que realizavam uma marcha ali. A partir daí o mês de abril se torna Abril vermelho para o MST, e neste mês são realizadas diversas ações no Brasil inteiro.
O coletivo de jovens Fidel Castro, do assentamento Olivio Albani em Campo Erê, contribui para  a realização do Abril vermelho se incorporando na campanha contra os agrotóxicos, assumida pela Via Campesina brasileira. Fizemos uma atividade de panfletagem e colação de cartazes pela cidade, e também uma doação de alguns produtos industrializados para a secretaria de assistência social de Campo Erê. Falando e trazendo a tona o absurdo que é o agronegócio!
Num momento histórico que vem a tona a questão gritante do veneno, pois somos campeões mundiais de novo, segundo a ANVISA foram utilizados 1.600.000.000 de veneno no Brasil, é o momento estratégico para fazermos a luta contra o agronegócio, e trazer a nossa alternativa, a agroecologia, como a única capas de superar esse jeito de agricultura capitalista, o agronegócio, que insustentável e que esta literalmente nos envenenando!
Priscila da coordenação da Juventude




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TOXIC: AMAZÔNIA

Está sendo lançado no Brasil o documentário TOXIC: Amazônia. O filme trata do brutal assassinato do casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva, conhecido como Zé Castanha, e sua esposa Maria do Espírito Santo da Silva em maio deste ano no Pará No mesmo dia em que deputados federais aprovaram em Brasília o Código Florestal, uma lei que coloca em risco as florestas e legaliza desmates, Zé Castanha e Maria do Espírito Santo foram executados perto do assentamento em que viviam no estado do Pará. O documentário foi realizado pela reportagem da revista Vice, que foi até Marabá (PA), cidade natal de Zé Cláudio, para investigar o caso. fonte: Levante Popular da Juventude.